terça-feira, 31 de julho de 2007

Saloon



Sexta-feira. Quase toda a gente se foi.

O almoço


É sempre assim. Última sexta-feira do mês. Almoço de convívio. Aparece toda a gente. Aqueles que se levantaram às 6h e os que nunca puseram os pés na uilla.

Torres







Obrigado Sr. Torres.
Foi queijo, requeijão, pão e broa, pudim de queijo, tarte de requeijão.
O Monte das Ânforas escorregou maravilhosamente. (Ainda sobrou outra garrafa. Tenho que fazer-vos uma visita em breve.) O Dani já andava de rastos e ainda nem tinhamos bebido...
Andei dois dias a arrotar a queijo.

A pizza





Nesse mesmo dia, depois de apenas o Marco e a Carol e eu estarmos interessados em ir à Sr.ª da Piedade, todos se decidiram a acompanhar-nos.
Vimos a propensão do Dani para chinelos curtos e criancinhas molhadas…
Encontramos um sem-abrigo a dormir debaixo dum jornal e com um lucro de parcos tostões.
O Marquinho rasgou-se todo.
Da piscina, fomos para o centro da Louzã, onde depois de hora e meia esperando conseguimos jantar. Pizzas ou calzone para toda a gente. O restaurante foi aconselhado pela Ana, e mereceu aprovação de todos.
Registo ainda a falta de jeito de algumas individualidades para a fotografia…

O baptismo



O prometido é de vidro e partiu-se quando estava cheio de água. A Carol ficou com ar de pinto calçudo e o Marquinho satisfeito com a ensopadela.

La Tortilla


Nessa grande noite de sangria lendária, acabamos no miradouro com o Dani a mostrar os dotes e também o seu nariz iluminado por uma lanterna titânica.
No dia seguinte, o espanhol estava ligeiramente ressacado.
Por falar em espanhol, Olivença é nossa!

Grande périplo







Último domingo passado com toda a gente. Vai daí, decidimos ir a um novo sítio, as piscinas da Sr.ª da Graça.
Depois de duas horas e 100 km a conduzir chegamos a Louçainha, depois de passarmos por Castanheira de Pêra! Música strunks-strunks, espetadas de fruta, e pulgas das que não saltam na minha cama. Depois desta jornada prometi a mim próprio que não voltaria a deixar a Carol dar indicações. (Voltei a fazê-lo, voltámos a perdermo-nos. Agora sim, é definitiva a minha decisão.)

A segunda quinzena

Chegam novos moradores e novas terminologias.
O aparecimento do Marquês, da Marqueza, do Parvo-Esteticista-Massagista, da Cozinheira, da Princesa-Varredora(-de-Formigas), da Criança-Trovadora, do Moço-Saltimbanco, da Outra. Os meus aposentos, a minha ante-câmara gentilmente cedida para dormitório, a minha casa-de-banho raramente por mim usada, os quartos de hóspedes, a cozinha e a grande chaminé, as salas de jantar e de estar, a rataria debaixo das escadas, e o alpendre-duche-lava-loiça-e-roupa.

A entrada


… para casa era assim quando o janitor se atrasava.

O crivo


Abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana, abana.
Agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita, agita.
Sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode, sacode.
Manda com a mão para um lado e para o outro à procura de asas, bordos e fundos, moedas, lucernas, fíbulas, chaves, pregos e cavilhas, contas de colar, vidro, tesselas, sílex, no meio de tanta terra, tanta pedra. Uhhh. Uhhh. Uhhh. Uhhh.

O concerto de Brauchli


Depois de conseguir enganar os miúdos da campanha a ir assistir com o pretexto de sumos e salgadinhos no final, enchemos a casa. Foram vários, incluindo je, os que sentaram no chão.
O concerto foi mágico, até o georgiano Levani ficou embevecido. Pessoalmente, adorei quando tocou Carlos Seixas, que eu nesciamente nunca tinha escutado.
Brauchli inundou-se de música e elevou-nos durante aquela actuação e em alguns momentos que se seguiram, quando a música ainda circulava por nós.
O seu clavicórdio era formidável. Uma peça de decoração soberba do séc. XVIII muito bem restaurada. Desmontável e transportável para todo o lado, até o inóspito Rabaçal.

Daniel a estudar


Dani sai de casa e diz que vai para o tasco estudar – yeah, right!
Passado pouco tempo, fomos ter com ele, não para estudar – embora o Marquinho também o devesse ter feito; mas para jogar bilhar. Uma das pérolas geniais que registamos foi o Dani a conversar com um dos maiores bêbedos do Rabaçal. Ganda estudo, meu!

A primeira quinzena em poucas palavras




Algo que passou muito rápido e ao mesmo tempo tão lentamente.
Dizia o Marquinho que como éramos muito poucos – a certa altura era apenas eu e ele – não havia pica para sair e desvairar.
Recordamos uma saída à Louçainha, com o Lapa, o Dani e a Sofia; e outra à Sr.ª da Piedade com a Carol.
Foi a primeira vez que fomos à Sr.ª da Piedade e depressa se constitui preferencial em relação à Louçainha, sítio de águas escuras com folhiço a boiar. A vantagem da Louçainha era, para além de ser um pouco mais perto, o regresso que permitia vislumbrar um pôr-do-sol mítico.